Por: Paula Fernanda de Sousa Silva Postado dia 07/12/2020Fisioterapeuta pela UESPI e Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG.
A Fisioterapia se desenvolveu fortemente no começo do século XX devido à ocorrência de graves crises mundiais, como a pandemia de poliomielite e as guerras, que deixaram várias pessoas com sequelas motoras. No Brasil, ela foi regulamentada há apenas 51 anos e hoje além de aliviar dores e dificuldades motoras, também trata a perda involuntária de urina, dores na mastigação, queda de cabelo, recuperação de queimaduras e até dificuldades respiratórias. O mais recente exemplo da atuação do fisioterapeuta se deu na pandemia de covid-19, na qual a presença do fisioterapeuta respiratório se mostrou obrigatória nas unidades de terapia intensivas para manipular e regular os parâmetros de tratamento dos ventiladores mecânicos. Sendo uma ciência nova, a fisioterapia vem se inserindo na sociedade à medida que os estudos científicos revelam sua importância à qualidade de vida humana. E ao considerarmos que ecologia é a ciência que estuda a dinâmica dos ecossistemas, incluindo obviamente os humanos que interferem e interagem com os sistemas naturais do planeta (Trigueiro, 2009), é até previsível que a Fisioterapia afete essa dinâmica ambiental.
A degradação do meio-ambiente é atualmente uma questão central de debates e embates entre potências mundiais, contudo é certo que a influência humana sobre a degradação ambiental é alta, considerando o aumento da população mundial, sua produção de lixo crescente e desperdício de recursos ou uso deles para maior produção de produtos descartáveis. Esse círculo vicioso gera uma sociedade cada vez mais consumidora, doente, usuária e dependente de produtos e serviços públicos e privados de saúde. Nesse sentido, o conhecimento fisioterapêutico sobre a natureza de diversas doenças e suas formas de prevenção e tratamentos, baseados principalmente em exercícios terapêuticos, trazem impactos sociais e ambientais positivos: como recuperação efetiva de doenças sem uso de materiais com alto tempo de degradação ambiental, como o plástico, redução do número de remédios, internações e cirurgias e fomento à capacidade humana de trabalho (ver Tabela 1).
A degradação do meio-ambiente é atualmente uma questão central de debates e embates entre potências mundiais, contudo é certo que a influência humana sobre a degradação ambiental é alta, considerando o aumento da população mundial, sua produção de lixo crescente e desperdício de recursos ou uso deles para maior produção de produtos descartáveis. Esse círculo vicioso gera uma sociedade cada vez mais consumidora, doente, usuária e dependente de produtos e serviços públicos e privados de saúde. Nesse sentido, o conhecimento fisioterapêutico sobre a natureza de diversas doenças e suas formas de prevenção e tratamentos, baseados principalmente em exercícios terapêuticos, trazem impactos sociais e ambientais positivos: como recuperação efetiva de doenças sem uso de materiais com alto tempo de degradação ambiental, como o plástico, redução do número de remédios, internações e cirurgias e fomento à capacidade humana de trabalho (ver Tabela 1).
conservação da biodiversidade