Postado dia 03/07/2021
Gestor Ambiental e Mestre em Ambiente, Saúde e Sustentabilidade pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Trabalha com projetos de economia circular e gestão de resíduos. Um estudo realizado por diversos pesquisadores estimou que, apenas 22% da área florestal do mundo abriga mosaicos contínuos de floresta e ecossistemas naturalmente sem sinais detectados de atividade humana. Essas áreas são fundamentais para manter sequestrado o carbono na vegetação natural e do solo, regular regimes hidrológicos locais e de regiões distantes, e conservar a biodiversidade que delas tanto depende quanto as mantém. Essas áreas também são altamente pressionadas por atividades antrópicas, como a extração de madeira, expansão agrícola, o fogo e a exploração mineral. Por conta disso, elas vêm encolhendo nas últimas décadas, pouco mais de 7% entre 2000 a 2013.
Nas cidades, onde a maior parte da população ocidental vive, os efeitos da degradação da biodiversidade também são sentidos. Diminuição da disponibilidade de alimentos próximos, áreas contaminadas, inflação nos preços dos alimentos, regime das chuvas desregulado, altas temperaturas e catástrofes que sinalizam os efeitos das mudanças climáticas. Consequentemente, uma série de escolas de pensamento vêm estudando esses problemas que se multiplicam devido à dissociação do homem com a biodiversidade e soluções são propostas.
Longe de ser algo voltado para economistas, o termo se refere a um novo modo de empresas, consumidores e governos se relacionarem com produtos, bens, serviços e a biodiversidade em geral. Ela se contrapõe ao modelo econômico da atualidade, que é linear.
Nas cidades, onde a maior parte da população ocidental vive, os efeitos da degradação da biodiversidade também são sentidos. Diminuição da disponibilidade de alimentos próximos, áreas contaminadas, inflação nos preços dos alimentos, regime das chuvas desregulado, altas temperaturas e catástrofes que sinalizam os efeitos das mudanças climáticas. Consequentemente, uma série de escolas de pensamento vêm estudando esses problemas que se multiplicam devido à dissociação do homem com a biodiversidade e soluções são propostas.
A economia circular é um conceito que busca integrar o desenvolvimento econômico com inúmeros outros benefícios para o meio ambiente e sociedade. Ainda que recente, ela vem se mostrando efetiva em dialogar e propor soluções para as diferentes esferas da sociedade ao mesmo tempo que gera valor.
Esse modelo foi criado por Ellen MacArthur, uma ex-velejadora que, em 2005, bateu o recorde de volta ao mundo em um veleiro. Essa experiência trouxe a ela a noção de finitude dos recursos, uma vez que, ao longo dos 72 dias que esteve no mar, seus recursos eram finitos e ela precisou administrá-los muito bem para sobreviver.
Esse modelo foi criado por Ellen MacArthur, uma ex-velejadora que, em 2005, bateu o recorde de volta ao mundo em um veleiro. Essa experiência trouxe a ela a noção de finitude dos recursos, uma vez que, ao longo dos 72 dias que esteve no mar, seus recursos eram finitos e ela precisou administrá-los muito bem para sobreviver.
Longe de ser algo voltado para economistas, o termo se refere a um novo modo de empresas, consumidores e governos se relacionarem com produtos, bens, serviços e a biodiversidade em geral. Ela se contrapõe ao modelo econômico da atualidade, que é linear.
Mas afinal, o que é uma economia linear?
A economia linear basicamente se refere ao modo de desenvolvimento atual, que consiste em “extrair, produzir, consumir/usar e descartar”. É o modo mais agressivo de manutenção da vida e o fim dos produtos são os lixões, oceanos e aterros sanitários.
Este modelo é praticado na maior parte dos países e é uma herança de mais de 2 séculos e os resultados da economia linear são:
● Diminuição e isolamento da biodiversidade a pequenos fragmentos florestais;
● Exportação de resíduos não recicláveis e tóxicos para países latino-americanos, China e países do sudeste asiático;
● Formação de ilhas imensas de plástico no meio dos oceanos;
● Poluição dos oceanos por 8 milhões de toneladas de plásticos que são descartados anualmente e que afetam a biodiversidade marinha;
● Esgotamento da fonte de, ao menos, 21 minerais que desenvolvemos dependência para a vida moderna, em até 50 anos.
● Diminuição e isolamento da biodiversidade a pequenos fragmentos florestais;
● Exportação de resíduos não recicláveis e tóxicos para países latino-americanos, China e países do sudeste asiático;
● Formação de ilhas imensas de plástico no meio dos oceanos;
● Poluição dos oceanos por 8 milhões de toneladas de plásticos que são descartados anualmente e que afetam a biodiversidade marinha;
● Esgotamento da fonte de, ao menos, 21 minerais que desenvolvemos dependência para a vida moderna, em até 50 anos.
conservação da biodiversidade