O controle biológico conservativo é uma estratégia de redução populacional de pragas agrícolas baseada no manejo do ambiente para incrementar a sobrevivência e o desempenho dos inimigos naturais. Diferente do controle biológico aumentativo, onde macro e/ou microorganismos são liberados nos plantios, no controle biológico conservativo são usadas técnicas que aumentam as populações de predadores, parasitoides e entomopatógenos nativos, já existentes na paisagem agrícola. Portanto, essa técnica é baseada na conservação da biodiversidade para obtenção do serviço ecossistêmico de controle de pragas.
A prática do controle biológico conservativo requer conhecimento sobre estrutura e o funcionamento da teia alimentar presente no sistema a fim de se utilizar estrategicamente as técnicas que visem ao aumento e à conservação daquelas espécies desejáveis. Embora esta abordagem pareça ampla demais, muito do conhecimento já existente sobre biologia e ecologia de pragas e inimigos naturais pode ser utilizado. Este conhecimento, no entanto, deve ser complementado com estudos a respeito das exigências nutricionais e ecológicas dos inimigos naturais, e servirá como guia na escolha da estratégia de manejo ambiental a ser utilizada.
A prática do controle biológico conservativo requer conhecimento sobre estrutura e o funcionamento da teia alimentar presente no sistema a fim de se utilizar estrategicamente as técnicas que visem ao aumento e à conservação daquelas espécies desejáveis. Embora esta abordagem pareça ampla demais, muito do conhecimento já existente sobre biologia e ecologia de pragas e inimigos naturais pode ser utilizado. Este conhecimento, no entanto, deve ser complementado com estudos a respeito das exigências nutricionais e ecológicas dos inimigos naturais, e servirá como guia na escolha da estratégia de manejo ambiental a ser utilizada.

Figura 1: Vespa predadora do bicho-mineiro do cafeeiro em Inga spp.
Nas monoculturas convencionais, geralmente, a presença de inimigos naturais é menor, devido a falta de alimento alternativo (ex. presas e hospedeiros, alimento derivado da planta como pólen e néctar), de áreas de refúgio e de microclima favorável. Muitas espécies de predadores necessitam de pólen e de néctar durante um estágio de vida não carnívoro, outros utilizam esses recursos para complementar a dieta na falta das presas principais. Já, os insetos parasitoides alimentam-se obrigatória ou facultativamente de néctar durante a fase adulta, o que favorece sua sobrevivência e reprodução. Assim, para a manutenção desses organismos benéficos nas áreas de cultivo, é imprescindível a presença de plantas e habitats que forneçam tais recursos durante o período de cultivo. Dessa forma, uma comunidade mais diversa e abundante de inimigos naturais pode atuar simultaneamente sobre diferentes espécies de insetos fitófagos mantendo-os em níveis populacionais aceitáveis para produtor, sem que aja a necessidade de nenhuma medida curativa, como o controle químico.
conservação da biodiversidade