O Brasil abriga uma enorme biodiversidade, estando entre os países considerados “megadiversos”, com grande variedade climática e ecológica em sua extensão territorial, formando ecossistemas terrestres e marinhos que refletem essa riqueza de flora e fauna brasileiras (ICMBio, 2018). Mas o que é biodiversidade? O conceito biológico refere-se a três níveis hierárquicos interligados: a diversidade genética – toda informação genética presente nos seres vivos; a diversidade em espécies – as espécies presentes na área; a diversidade ecológica – os ecossistemas constituídos pelas diferentes populações de seres vivos, seu ambiente físico e suas interações (LEVÉQUE, 1999).
A educação ambiental também ganhou maior relevância no cenário mundial a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano (Estocolmo-Suécia) em 1972, onde é recomendada como a principal forma de se criticar e combater os problemas ambientais da época (DIAS; MARQUES; DIAS, 2016). Além disso, segundo Sauvé (2005), a educação ambiental tem como objeto “de fato, fundamentalmente, nossa relação com o meio ambiente”, direcionando a educação às interações e relações dos seres humanos com o meio que vivem, sendo uma dimensão essencial da educação. Diversas correntes foram propostas para a educação ambiental ao longo desse tempo, segundo Loureiro (2004), as quais podem ser agrupadas em dois grandes blocos político-pedagógicos, o conservador/comportamentalista e o emancipatório/crítico que, consequentemente, diferenciam os projetos e atividades educativas. O primeiro é caracterizado por um “reformismo superficial das relações sociais e de poder” (LOUREIRO, 2004), dando pouca atenção à dimensão política da ação pedagógica, muitas vezes reforçando processos de alienação e a separação entre temáticas da natureza e sociais, enfatizando a educação como um “processo comportamentalista e moral” (LOUREIRO, 2004). O segundo é caracterizado pelo forte caráter político, entendimento de que as questões ambientais estão ligadas às condições sociais e históricas, valorizando o diálogo entre os diferentes saberes científicos e culturais; busca não separar as temáticas sociais e da natureza, sendo entendidas enquanto totalidade (LOUREIRO, 2004).
Vamos pensar então sobre quais seriam algumas das principais ações humanas responsáveis por essa degradação ambiental que ameaçam e reduzem a biodiversidade. Imensas proporções de terra dos biomas já foram desmatadas devido à expansão urbana e do agronegócio; desmatamento para conversão de mais terras para agricultura e criação de gado; atividades de mineração; poluição dos rios por meio do uso intensivo agrotóxicos; expansão urbana e industrial (envolvendo desmatamento, destinação inadequada de esgoto, resíduos sólidos, aumento das emissões de gases estufa, etc); acúmulo de lixo nos mares, entre outras (ICMBio, 2018). Sem falar nos desastres ambientais que periodicamente acontecem em decorrência dessas atividades, como podemos lembrar, o rompimento da barragem de lama e rejeitos de minério de ferro da empresa Vale, em Brumadinho, Minas Gerais.
A partir da primeira metade do século XX houve no Brasil uma crescente preocupação em relação aos impactos da industrialização e urbanização intensiva sobre o meio ambiente, e a biologia da conservação se estabeleceu como um campo de pesquisa e influência em políticas públicas com o intuito de proteger a biodiversidade (MITTERMEIER et al., 2005). Desde então, o conceito se popularizou na mídia e na ciência pelas discussões relacionadas aos problemas de sua redução (MOTOKANE; KAWASAKI; OLIVEIRA, 2010).
A educação ambiental também ganhou maior relevância no cenário mundial a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano (Estocolmo-Suécia) em 1972, onde é recomendada como a principal forma de se criticar e combater os problemas ambientais da época (DIAS; MARQUES; DIAS, 2016). Além disso, segundo Sauvé (2005), a educação ambiental tem como objeto “de fato, fundamentalmente, nossa relação com o meio ambiente”, direcionando a educação às interações e relações dos seres humanos com o meio que vivem, sendo uma dimensão essencial da educação. Diversas correntes foram propostas para a educação ambiental ao longo desse tempo, segundo Loureiro (2004), as quais podem ser agrupadas em dois grandes blocos político-pedagógicos, o conservador/comportamentalista e o emancipatório/crítico que, consequentemente, diferenciam os projetos e atividades educativas. O primeiro é caracterizado por um “reformismo superficial das relações sociais e de poder” (LOUREIRO, 2004), dando pouca atenção à dimensão política da ação pedagógica, muitas vezes reforçando processos de alienação e a separação entre temáticas da natureza e sociais, enfatizando a educação como um “processo comportamentalista e moral” (LOUREIRO, 2004). O segundo é caracterizado pelo forte caráter político, entendimento de que as questões ambientais estão ligadas às condições sociais e históricas, valorizando o diálogo entre os diferentes saberes científicos e culturais; busca não separar as temáticas sociais e da natureza, sendo entendidas enquanto totalidade (LOUREIRO, 2004).
Vamos pensar então sobre quais seriam algumas das principais ações humanas responsáveis por essa degradação ambiental que ameaçam e reduzem a biodiversidade. Imensas proporções de terra dos biomas já foram desmatadas devido à expansão urbana e do agronegócio; desmatamento para conversão de mais terras para agricultura e criação de gado; atividades de mineração; poluição dos rios por meio do uso intensivo agrotóxicos; expansão urbana e industrial (envolvendo desmatamento, destinação inadequada de esgoto, resíduos sólidos, aumento das emissões de gases estufa, etc); acúmulo de lixo nos mares, entre outras (ICMBio, 2018). Sem falar nos desastres ambientais que periodicamente acontecem em decorrência dessas atividades, como podemos lembrar, o rompimento da barragem de lama e rejeitos de minério de ferro da empresa Vale, em Brumadinho, Minas Gerais.

conservação da biodiversidade