Postado dia 28/07/2021
Formado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará, Mestrando em Engenharia Agrícola, com ênfase em irrigação e drenagem, pela Universidade Federal do Ceará. Interesse em projetos agropecuários e o desenvolvimento de tecnologias a favor da produção e do ambiente. A Engenharia Agrícola está presente em quase todas as operações agrícolas nos dias de hoje e, consequentemente, no dia a dia da população mundial. Diante das crescentes demandas no campo, busca cada vez mais por processos tecnológicos que viabilizem um cultivo que tenha diversas frentes, procurando viabilizar não só a produção agrícola, mas o bem estar de quem trabalha no campo e a preocupação com um ambiente sustentável, já que este mesmo ambiente é quem proporciona o trabalho do campo.
O profissional formado nessa área deve ser capaz de levar ao campo soluções práticas e inovadoras, que contribuam com o avanço tecnológico dos sistemas de produção agrícola e agroindustriais e, em contrapartida, respeitar a preservação do ambiente, visando um desenvolvimento sustentável. A preocupação com o ambiente nos últimos anos tem crescido e, junto com isso, as tecnologias que vem sendo desenvolvidas devem acompanhar essa preocupação, levando em conta que a preservação do meio é tão importante quanto o beneficiamento que a tecnologia pode trazer aos processos de produção.
Essa discussão sobre preservar o meio e reduzir os impactos climáticos passa principalmente pela produção no campo. Para aqueles que são leigos no assunto, podem parecer palavras vazias e sem significado mas muitas evidências sustentam que no contexto agrícola, produzir e preservar já é realidade, especialmente aqui no Brasil. Somos protagonistas em diversas áreas de produção e conseguimos fazer isso preservando mais de 60% do território nacional, algo que não há parâmetros no mundo atual (VEJA, 2020). O país hoje consegue suprir uma demanda existente no mundo por culturas agrícolas ou mesmo o mercado agropecuário e, não necessariamente, há a necessidade de aumentar a área de cultivo nacional. É possível acrescentar essa produção, justamente com a inserção de novas tecnologias nos polos consumidores. Como isso é possível? Ora, é só pensar um pouco que, uma parte da produção de culturas que vem do Nordeste sequer tem irrigação utilizada nesses processos.
Mas o que é especificamente a Engenharia Agrícola? Podemos dizer que a Engenharia Agrícola é a ciência que serve como ‘ponte’ entre a agricultura e a engenharia. É a área que estuda, pesquisa, desenvolve e implanta tecnologias voltadas para produção para criações e lavouras, buscando adequá-la às necessidades atreladas ao trabalho do campo, otimizando processos e potencializando recursos, aplicando os conhecimentos de outras áreas, como a mecânica e elétrica, de forma mais específica para o ambiente rural.
O profissional formado nessa área deve ser capaz de levar ao campo soluções práticas e inovadoras, que contribuam com o avanço tecnológico dos sistemas de produção agrícola e agroindustriais e, em contrapartida, respeitar a preservação do ambiente, visando um desenvolvimento sustentável. A preocupação com o ambiente nos últimos anos tem crescido e, junto com isso, as tecnologias que vem sendo desenvolvidas devem acompanhar essa preocupação, levando em conta que a preservação do meio é tão importante quanto o beneficiamento que a tecnologia pode trazer aos processos de produção.
Rabelo (2008) define que a sustentabilidade ambiental é atributo de entidade espaço-temporal, que deve se incorporar a relação Sociedade-Natureza. Com isso, ela condiciona uma coexistência harmoniosa entre homem e o meio, mediante o equilíbrio de sistemas transformados. Presume a incorporação de conceitos temporais, tecnológicos e financeiros, que deve refletir em um processo dinâmico e aleatório de transações de fluxo de energia, matéria e informação entre todos os componentes espaciais.
Essa discussão sobre preservar o meio e reduzir os impactos climáticos passa principalmente pela produção no campo. Para aqueles que são leigos no assunto, podem parecer palavras vazias e sem significado mas muitas evidências sustentam que no contexto agrícola, produzir e preservar já é realidade, especialmente aqui no Brasil. Somos protagonistas em diversas áreas de produção e conseguimos fazer isso preservando mais de 60% do território nacional, algo que não há parâmetros no mundo atual (VEJA, 2020). O país hoje consegue suprir uma demanda existente no mundo por culturas agrícolas ou mesmo o mercado agropecuário e, não necessariamente, há a necessidade de aumentar a área de cultivo nacional. É possível acrescentar essa produção, justamente com a inserção de novas tecnologias nos polos consumidores. Como isso é possível? Ora, é só pensar um pouco que, uma parte da produção de culturas que vem do Nordeste sequer tem irrigação utilizada nesses processos.
Por meio de instituições brasileiras e voltadas a ciência, como a EMBRAPA, empresas privadas e parcerias com universidades, o país conseguiu desenvolver uma agricultura bastante avançada, baseada na ciência, que tem como base três frentes: a capacidades de transformar solos ácidos (característicos do Brasil), em solos férteis (seja por aplicação de insumos; fertilizantes ou por operações envolvendo novas tecnologias, como revolvimento de solo com auxílio de implementos agrícolas e maquinário); adaptar o processo de produção à cada necessidade por região (o Brasil é um país de dimensões continentais, as mesmas técnicas que funcionam na região Nordeste podem não funcionar em outras regiões, por conta das características edafoclimáticas diferentes); e o desenvolvimento de cada vez mais de processos tecnologias de práticas sustentáveis. Com a inserção dessas características, a produtividade da agricultura brasileira cresceu mais de 500%, enquanto nossa área de cultivo cresceu não mais que 70% ou seja, estamos aumentando nossa produtividade por hectare.
conservação da biodiversidade