Postado dia 29/03/2021
Engenheira florestal, graduada na Universidade Federal de Viçosa, cursando MBA em Qualidade, Meio Ambiente e Segurança na PUC-Minas e pesquisadora, em nível de mestrado, no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Viçosa, na área de Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais. Um grande desafio enfrentado nos últimos anos é o gerenciamento da necessidade por recursos como água, alimento, energia, serviços ambientais, matérias-primas e a busca pela redução dos impactos negativos causados em função da utilização desenfreada desses recursos.
Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, em dados coletados entre 2013 e 2018, o Brasil é um país essencialmente florestal, com aproximadamente 500 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, equivalente a 59% de seu território, representando a segunda maior área de florestas do mundo e também possui uma das maiores biodiversidades do planeta, com uma flora diversa, considerada a maior do mundo, assim como a fauna, em que grande parte é endêmica, com 114.848 espécies brasileiras.
Um segmento da engenharia que aborda, de maneira geral, tudo que está relacionado às florestas é a Engenharia Florestal, dividida em grandes áreas atuação, que tratam desde o meio ambiente, a conservação da natureza, a política e administração florestal até o manejo de florestas e a tecnologia e utilização de seus produtos. Portanto, é um segmento amplo, mas que tem um objetivo comum, a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, visando garantir que a sociedade possa usufruir dos benefícios econômicos, sociais e ambientais proporcionados pela floresta e, ao mesmo tempo, possa respeitar o ritmo do ecossistema, assegurando a conservação dos recursos naturais, a preservação da estrutura da floresta e de suas funções, a manutenção da diversidade biológica e o desenvolvimento socioeconômico.
A Engenharia Florestal e todo o setor ligado a esse segmento devem visar, para além dos plantios de árvores e exploração sustentável dos recursos florestais, a educação ambiental e a promoção de pesquisa para o desenvolvimento de alternativas limpas e sustentáveis, bioprodutos ou biomateriais da economia circular, biodegradáveis e recicláveis.
Uma atividade muito importante no setor florestal é o reflorestamento, que consiste, basicamente, em plantios de árvores cuja finalidade, espécies e manejo podem variar conforme os objetivos. Dentre os múltiplos produtos obtidos dessa atividade, há a produção de madeira para energia, madeira serrada, painéis, celulose, papel e produtos florestais não madeireiros, como óleos, resinas, látex, fibras, sementes e frutos. E, além dos produtos oferecidos pelas áreas reflorestadas, também são prestados diversos serviços ambientais como a regulação do ciclo hidrológico, a conservação do solo, o sequestro e fixação de carbono, a ciclagem de nutrientes, o habitat para a fauna, dentre outros.
Mesmo plantios florestais com fins comerciais são importantes para a conservação e biodiversidade, pois eles têm a capacidade reduzir a pressão sobre as áreas de florestas naturais. Um exemplo da redução de pressão sobre as florestas nativas é a diminuição dos índices de exploração para produção de carvão vegetal. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ, 2019), do total de carvão vegetal consumido em 2018, 91% foi produzido a partir de madeira oriunda de árvores plantadas.
Em 2019, o Brasil possuía 9 milhões de hectares de área total de árvores cultivadas e 5,9 milhões de hectares destinados para áreas de preservação e reservas naturais, sendo 3,8 milhões de hectares formados por Reservas Legais, 1,5 milhão são Áreas de Preservação Permanente, 67 mil são Reservas Particulares do Patrimônio Natural e 387 mil hectares de áreas de Alto Valor de Conservação (Figura 1), que são extremamente importantes na conservação da flora e fauna, na prestação de serviços ambientais e na preservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais (IBÁ, 2020).
Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, em dados coletados entre 2013 e 2018, o Brasil é um país essencialmente florestal, com aproximadamente 500 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, equivalente a 59% de seu território, representando a segunda maior área de florestas do mundo e também possui uma das maiores biodiversidades do planeta, com uma flora diversa, considerada a maior do mundo, assim como a fauna, em que grande parte é endêmica, com 114.848 espécies brasileiras.
Um segmento da engenharia que aborda, de maneira geral, tudo que está relacionado às florestas é a Engenharia Florestal, dividida em grandes áreas atuação, que tratam desde o meio ambiente, a conservação da natureza, a política e administração florestal até o manejo de florestas e a tecnologia e utilização de seus produtos. Portanto, é um segmento amplo, mas que tem um objetivo comum, a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais, visando garantir que a sociedade possa usufruir dos benefícios econômicos, sociais e ambientais proporcionados pela floresta e, ao mesmo tempo, possa respeitar o ritmo do ecossistema, assegurando a conservação dos recursos naturais, a preservação da estrutura da floresta e de suas funções, a manutenção da diversidade biológica e o desenvolvimento socioeconômico.
A Engenharia Florestal e todo o setor ligado a esse segmento devem visar, para além dos plantios de árvores e exploração sustentável dos recursos florestais, a educação ambiental e a promoção de pesquisa para o desenvolvimento de alternativas limpas e sustentáveis, bioprodutos ou biomateriais da economia circular, biodegradáveis e recicláveis.
Uma atividade muito importante no setor florestal é o reflorestamento, que consiste, basicamente, em plantios de árvores cuja finalidade, espécies e manejo podem variar conforme os objetivos. Dentre os múltiplos produtos obtidos dessa atividade, há a produção de madeira para energia, madeira serrada, painéis, celulose, papel e produtos florestais não madeireiros, como óleos, resinas, látex, fibras, sementes e frutos. E, além dos produtos oferecidos pelas áreas reflorestadas, também são prestados diversos serviços ambientais como a regulação do ciclo hidrológico, a conservação do solo, o sequestro e fixação de carbono, a ciclagem de nutrientes, o habitat para a fauna, dentre outros.
Mesmo plantios florestais com fins comerciais são importantes para a conservação e biodiversidade, pois eles têm a capacidade reduzir a pressão sobre as áreas de florestas naturais. Um exemplo da redução de pressão sobre as florestas nativas é a diminuição dos índices de exploração para produção de carvão vegetal. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ, 2019), do total de carvão vegetal consumido em 2018, 91% foi produzido a partir de madeira oriunda de árvores plantadas.
Em 2019, o Brasil possuía 9 milhões de hectares de área total de árvores cultivadas e 5,9 milhões de hectares destinados para áreas de preservação e reservas naturais, sendo 3,8 milhões de hectares formados por Reservas Legais, 1,5 milhão são Áreas de Preservação Permanente, 67 mil são Reservas Particulares do Patrimônio Natural e 387 mil hectares de áreas de Alto Valor de Conservação (Figura 1), que são extremamente importantes na conservação da flora e fauna, na prestação de serviços ambientais e na preservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais (IBÁ, 2020).
conservação da biodiversidade