Por: Dr. Gleidson Gimenes Rieff Postado dia 23/03/2021(Pesquisa e Desenvolvimento – DAGRAMAS).
Doutorado em Ciência do Solo – UFRGS – Biologia e Microbiologia do Solo.
Pós-doutorado em Monitoramento Ambiental da Qualidade biológica do Solo.
O solo contém uma ampla diversidade de estruturas que o torna um habitat adequado para os organismos edáficos. Tais características do ambiente solo favoráveis à colonização e manutenção da biodiversidade de organismos edáficos são resultantes das ações do clima, vegetação e fauna. Mas, acima de tudo, os solos são biologicamente ativos, pois além de serem habitats para os microrganismos, são também formados por eles. Sem a presença deles, o desenvolvimento dos solos é altamente prejudicado. A comunidade bacteriana no solo é considerada a mais diversa e abundante, estimada em cerca de 108 e 109 organismos/g de solo. Seguido dos fungos, esses extremamente importantes na decomposição de matéria orgânica e associações com plantas que as auxiliam na absorção de água e de nutrientes.
Quando se trata da importância dos microrganismos para a conservação do solo, estamos falamos em atividades imprescindíveis para a manutenção do ecossistema. O universo dos microrganismos é extremamente complexo e composto por inúmeras interações. As atividades principais realizadas por eles vão desde a produção de húmus, ciclagem de nutrientes, degradação da matéria orgânica e de xenobiótico e a promoção da agregação do solo. A biomassa microbiana é central para a realização do ciclo do carbono, representando um considerável reservatório de nutrientes nos solos (Gama-Rodrigues & Gama-Rodrigues, 2016). A microbiota do solo pode agir como reserva de nutrientes para as plantas, contribuindo desse modo para o desenvolvimento delas.
Entre os integrantes da microbiota edáfica, as mais importantes no ramo da agricultura, são as bactérias diazotróficas, capazes de fixar (N) atmosférico em associação simbiótica com leguminosas. No entanto, o aporte das bactérias, vai além da fixação do nitrogênio, mas também no controle de fitopatógenos, solubilização de fósforo e produção de fitormônios. Os microrganismos são capazes de degradar desde compostos simples aos mais complexos, desde polissacarídeos a proteínas e xenobiótico, entre eles a mineralização dos compostos aromáticos. A conservação da biodiversidade de microrganismos também pode ser fundamental para reestruturação de um solo contaminado.
Quando se trata da importância dos microrganismos para a conservação do solo, estamos falamos em atividades imprescindíveis para a manutenção do ecossistema. O universo dos microrganismos é extremamente complexo e composto por inúmeras interações. As atividades principais realizadas por eles vão desde a produção de húmus, ciclagem de nutrientes, degradação da matéria orgânica e de xenobiótico e a promoção da agregação do solo. A biomassa microbiana é central para a realização do ciclo do carbono, representando um considerável reservatório de nutrientes nos solos (Gama-Rodrigues & Gama-Rodrigues, 2016). A microbiota do solo pode agir como reserva de nutrientes para as plantas, contribuindo desse modo para o desenvolvimento delas.
Entre os integrantes da microbiota edáfica, as mais importantes no ramo da agricultura, são as bactérias diazotróficas, capazes de fixar (N) atmosférico em associação simbiótica com leguminosas. No entanto, o aporte das bactérias, vai além da fixação do nitrogênio, mas também no controle de fitopatógenos, solubilização de fósforo e produção de fitormônios. Os microrganismos são capazes de degradar desde compostos simples aos mais complexos, desde polissacarídeos a proteínas e xenobiótico, entre eles a mineralização dos compostos aromáticos. A conservação da biodiversidade de microrganismos também pode ser fundamental para reestruturação de um solo contaminado.
A abundância de microrganismos no solo é afetada por inúmeros fatores, pH, umidades, material orgânico e pela presença de agentes químicos estranhos. A presença de metais pesados (oriundos de indústrias, agricultura e mineração) também tem efeitos prejudiciais sobre os microrganismos. As atividades agrícolas modificam as características físicas e químicas no solo, com a remoção ou adição de elementos químicos. Estes nutrientes podem afetar a quantidade e funcionalidade dos microrganismos no solo. O teor elevado de fósforo e nitrogênio inibe as simbioses radiculares (rizóbios e fungos micorrízicos arbusculares). Por isso, que é necessário o monitoramento da biodiversidade edáfica para manter o equilíbrio produtivo do solo.
Como o solo é usado com base para produção de alimentos, devemos mantê-lo ativo e biologicamente diverso. Atualmente, o monitoramento da biodiversidade é de extrema importância para avaliar como está a saúde do solo. Para entendermos melhor a dinâmica no solo temos que ressaltar que a biodiversidade é o reflexo do que está acontecendo no solo. E que as alterações nas condições naturais no solo permitem ou inibem o desenvolvimento de determinado grupo de microrganismos.
Entre os diferentes indicadores de qualidade do solo estão os chamados de bioindicadores. Esses parâmetros envolvem a utilização de informações contidas nas propriedades e processos biológicos no solo (Rieff, 2014). Os indicadores biológicos são análises científicas relativas aos dados coletados em campo e constituem informações ecológicas das quais se infere sobre a qualidade ambiental referente ao local que está sob investigação (Van Straalen, 1998).
Como o solo é usado com base para produção de alimentos, devemos mantê-lo ativo e biologicamente diverso. Atualmente, o monitoramento da biodiversidade é de extrema importância para avaliar como está a saúde do solo. Para entendermos melhor a dinâmica no solo temos que ressaltar que a biodiversidade é o reflexo do que está acontecendo no solo. E que as alterações nas condições naturais no solo permitem ou inibem o desenvolvimento de determinado grupo de microrganismos.
Entre os diferentes indicadores de qualidade do solo estão os chamados de bioindicadores. Esses parâmetros envolvem a utilização de informações contidas nas propriedades e processos biológicos no solo (Rieff, 2014). Os indicadores biológicos são análises científicas relativas aos dados coletados em campo e constituem informações ecológicas das quais se infere sobre a qualidade ambiental referente ao local que está sob investigação (Van Straalen, 1998).
conservação da biodiversidade