Por: Lindomar de Jesus de Sousa Silva Postado dia 14/05/2021Sociólogo, D. Sc. em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Manaus, AM
O desenvolvimento sustentável tornou-se, nas últimas décadas, um discurso dominante na esfera estatal e na sociedade civil, passando a orientar políticas, programas, planos e conteúdos institucionais que conduzem iniciativas e articulações nos mais diferentes níveis. A adesão ao desenvolvimento sustentável pode ser explicada, entre outras coisas, pelo desejo humano de dotar seus empreendimentos de metas em que a sustentabilidade econômica e sociopolítica passe a ter como parâmetro a sustentabilidade dos ecossistemas. O Relatório Brundtland definiu desenvolvimento sustentável como “satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
As reflexões relacionadas ao desenvolvimento sustentável têm possibilitado um amplo debate sobre o tema, como também o surgimento de alternativas voltadas a recuperar e garantir a sociobiodiversidade, de formas peculiares de produzir e compreender a produção e seu propósito, de outras formas econômicas e de satisfação das necessidades básicas para viver em sociedade, e a consolidação de uma sociedade justa, solidária e sustentável.
O apelo da Organização das Nações Unidas nasceu na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro em 2012, expresso nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual chama para uma ação universal visando reduzir a pobreza, proteger o planeta e assegurar a prosperidade e a paz para todas as pessoas, e a superação dos desafios ambientais, políticos e econômicos urgentes enfrentados pelo mundo.
conservação da biodiversidade