Quando eu paro para me imaginar aos 60, me vejo ainda trabalhando como fisioterapeuta, morando na praia com alguns gatos pela casa, estudando online ou presencialmente fisioterapia, sociologia, filosofia, psicologia, idiomas, canto e empreendendo, inovando e me renovando.
Só que os meus hábitos até 2020 estavam construindo uma mulher diferente. Eu poluía minha cabeça com excesso de informações e não distribuía meu tempo para que sobrasse espaço para aproveitar “o hoje” e desenvolver meus outros talentos. Ou seja, eu estava construindo uma “doninha” ansiosa, que não tem tempo para aprender coisas novas e que pode precisar se aposentar por doença.
Eu estava indo na direção das pessoas que sofrem da síndrome de Burnout: doença causada pelo excesso de trabalho que leva ao esgotamento mental. Essas pessoas buscaram o máximo da produtividade no trabalho, mas encontraram um bloqueio total da sua capacidade mental. Em um mundo competitivo e governado por dados atualizados, é compreensível que o cérebro não desligue e fique até viciado em “produzir”. Eu tinha dificuldade em entender o significado do “ter tempo para tudo” e da importância disso para a minha saúde, tanto que geralmente todos os anos entrava em estafa mental lá por outubro. Nessa pressão externa e principalmente interna para estar sempre lendo, aprendendo, inovando, atenta às constantes e rápidas mudanças, atualizando, “na crista da onda” e em pé de igualdade com os melhores do mundo, etc … era proibido não estar trabalhando.
Engraçado é que esse comportamento é o contrário do indicado pelos principais estudiosos sobre produtividade pessoal e corporativa: Charles Duhigg (O poder do hábito); Gary W. Keller e Jay Papasan (A única coisa), Greg McKeown (Essencialismo), Daniel Levitin e Roberto Grey (A mente organizada), Shawn Achor (O jeito Harvard de ser feliz), Hal Elrod (O milagre da manhã), dentre outros. Segundo esse conjunto de pesquisadores, para aumentar a produtividade pessoal e corporativa, é preciso:
1) Focar em fazer uma única coisa por vez (desafio “hard level” para as mulheres e “mamão com açúcar” para os homens);
2) Ter lista diária de prioridades a fazer: alguns até sugerem que antes de dormir você escreva de três a cinco metas, dentre pessoais e profissionais, e se concentre em fazer apenas elas no dia seguinte;
3) Deixar espaço no dia-a-dia para imprevistos;
4) Praticar atividade física regularmente: estimula o funcionamento celular, inclusive do cérebro, além de fornecer a saúde necessária para que você não “perca tempo” em tratamentos ou sofrimentos que poderiam ser evitados. Nesse ponto, o que se vê? Pessoas sacrificando seus momentos de exercício para trabalhar um pouquinho mais — “Hoje não deu, mas amanhã eu malho”. E o amanhã chega com mais 1000 tarefas para fazer com as mesmas cobranças e prazos apertados de sempre;
5) Ter um momento de lazer ou hobbie diário, que seja tomar vinho à noite assistir uma série, ler antes de dormir, brincar com os filhos ou com o gato, enfim …. qualquer coisa que você GOSTE e possa fazer todos os dias simplesmente pelo PURO PRAZER de fazer, sem a intenção de que isso te traga retornos imediatos.
1) Focar em fazer uma única coisa por vez (desafio “hard level” para as mulheres e “mamão com açúcar” para os homens);
2) Ter lista diária de prioridades a fazer: alguns até sugerem que antes de dormir você escreva de três a cinco metas, dentre pessoais e profissionais, e se concentre em fazer apenas elas no dia seguinte;
3) Deixar espaço no dia-a-dia para imprevistos;
4) Praticar atividade física regularmente: estimula o funcionamento celular, inclusive do cérebro, além de fornecer a saúde necessária para que você não “perca tempo” em tratamentos ou sofrimentos que poderiam ser evitados. Nesse ponto, o que se vê? Pessoas sacrificando seus momentos de exercício para trabalhar um pouquinho mais — “Hoje não deu, mas amanhã eu malho”. E o amanhã chega com mais 1000 tarefas para fazer com as mesmas cobranças e prazos apertados de sempre;
5) Ter um momento de lazer ou hobbie diário, que seja tomar vinho à noite assistir uma série, ler antes de dormir, brincar com os filhos ou com o gato, enfim …. qualquer coisa que você GOSTE e possa fazer todos os dias simplesmente pelo PURO PRAZER de fazer, sem a intenção de que isso te traga retornos imediatos.
conservação da biodiversidade